Biofísica de Macromoléculas
Instalação dedicada à caracterização bioquímica e biofísica de macromoléculas como proteínas e enzimas, e nanopolímeros, como a nanocelulose e derivados de lignina. Com o uso das técnicas desta instalação, é possível avaliar e selecionar proteínas potenciais com características compatíveis (como pH e temperatura) para aplicação em bioprocessos, visando principalmente a otimização da produção de biocombustíveis e outros produtos. Além de toda a infraestrutura para caracterização bioquímica e biofísica de macromoléculas que é de suma relevância para aplicações industriais, esta instalação conta com equipamentos instrumentais para enzimologia fina que envolve estudos de especificidade e mecanismos de ação.
Principais competências e técnicas experimentais:
- Determinação da composição estrutural e de termoestabilidade de macromoléculas;
- Caracterização de fluorescência, fosforescência, bio e quimioluminescência de macromoléculas;
- Perfil de carboidratos e determinação de padrões de clivagem por CAZymes (carbohydrate-active enzymes);
- Comportamento hidrodinâmico e de cargas de macromoléculas;
- Determinação de parâmetros enzimáticos;
A instalação possui um equipamento de espalhamento dinâmico de luz (DLS Malvern Zetasizer), capaz de investigar a homogeneidade estrutural das moléculas em solução. Está igualmente equipada com um espectropolarímetro de dicroísmo circular (Jasco J-815), capaz de determinar a composição da estrutura secundária das macromoléculas, além de investigar a termoestabilidade. Esta instalação também possui espectrofluorímetros, Cary Eclipse e Tecan Infinite Microplate Reader, para caracterização de fluorescência intrínseca e extrínseca, fosforescência, bio e quimioluminescência de macromoléculas, além de um sistema de eletroforese capilar para estudos do perfil de carboidratos provenientes da hidrólise por enzimas glicosídicas.
Início de operação: em 2014 e 2015 para usuários externos.
A instalação passou por uma mudança de nome, antes chamava-se MAC – Macromoléculas e agora chama-se BFM – Biofísica de Macromoléculas.