Estão abertas até 15 de julho as inscrições para o curso Mapas de Remoção de Palha, promovido pelo Projeto SUCRE, do Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR). Com 15 vagas disponíveis, a seleção dos participantes será feita pelo Comitê Organizador do curso, considerando que colaboradores das usinas parceiras do Projeto tem preferência. Para participar, basta preencher o formulário de inscrição disponível no link: https://pages.cnpem.br/sucre/curso-mapas/.
DATAS IMPORTANTES
Período de inscrições | 11/ junho a 15/julho |
Divulgação dos selecionados (via e-mail) | 16/julho |
Realização do Curso | 08/agosto · das 8h30 às 12h |
Com o principal objetivo de auxiliar as usinas de cana-de-açúcar no planejamento e gestão do recolhimento da palha, foi desenvolvida pelo Projeto SUCRE uma metodologia de geração de mapas de remoção de palha de cana-de-açúcar. Como uma maneira de transmitir esse conhecimento para as usinas, será promovido no dia 08 de agosto o treinamento Mapas de Remoção de Palha.
Voltado principalmente para colaboradores das usinas parceiras do SUCRE que estejam envolvidos com a gestão e planejamento da remoção da palha em campo, bem como colaboradores da área de geoprocessamento e/ou SIG da usina, o curso irá capacitar os participantes para geração de mapas de remoção de palha de acordo com suas condições agronômicas, climáticas e operacionais. O Guia de Boas Práticas de Remoção de Palha, desenvolvido pelo Projeto, será apresentado de forma sucinta para definição das classes de remoção de palha em campo.
Será dado destaque aos dados necessários para aplicação da metodologia, bem como o tratamento e processamento de dados agronômicos, climáticos e operacionais em planilhas Excel e ambiente de sistema de informação geográfica (SIG). O curso também contará com demonstrações da utilização da metodologia para geração dos mapas de palha.
Sobre o Projeto SUCRE
O Projeto SUCRE (Sugarcane Renewable Electricity) tem como objetivo principal aumentar a produção de eletricidade com baixa emissão de gases de efeito estufa (GEE) na indústria de cana-de-açúcar, por meio da palha gerada durante a colheita da cultura. Para tanto, a equipe do LNBR trabalha na identificação e solução dos problemas que impedem as usinas parceiras de gerarem eletricidade de forma plena e sistemática. Com início em junho de 2015, serão, ao todo, cinco anos de projeto e um investimento de cerca de US$ 67,5 milhões, sendo US$ 55,8 milhões a parcela estimada de investimentos pelas usinas (grande parte já realizada com a instalação de estações de limpeza a seco, reforma ou compra de caldeiras, turbogeradores, enfardadoras e outros equipamentos). A iniciativa é financiada pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, da sigla em inglês para Global Environment Faciliy), gerida em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e implementada pelo Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR), que integra o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).
Sobre o LNBR
O Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR) integra o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização social qualificada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTIC). O LNBR emprega a biomassa e a biodiversidade brasileiras para resolver desafios relevantes para o País por meio de soluções biotecnológicas que promovam o desenvolvimento sustentável de biocombustíveis avançados, bioquímicos e biomateriais. O Laboratório possui diversas Instalações Abertas a Usuários, incluindo a Planta Piloto para Desenvolvimento de Processos, estrutura singular no país para escalonamento de tecnologias.