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Agência Nacional do Petróleo (ANP) finaliza no final desse mês de maio um projeto que avalia as características físico-químicas do etanol de segunda geração (2G) produzido no Brasil como combustível. O objetivo desse estudo é compreender se o etanol obtido a partir do bagaço e da palha de cana-de-açúcar possui propriedades semelhantes ao que é comercializado atualmente (caldo da cana, também conhecido como 1G). Também se espera identificar as impurezas presentes e avaliar se alguma substância contida no material pode impactar negativamente o consumidor final.
O CTBE produziu uma amostra de dois litros de etanol de segunda geração na sua Planta Piloto para Desenvolvimento de Processos (PPDP) para esse projeto da ANP. O combustível foi entregue à Agência no último dia 5 de maio, em reunião realizada no Laboratório, em Campinas. A amostra foi obtida a partir do bagaço de cana-de-açúcar. O processo de conversão contemplou um pré-tratamento hidrotérmico, seguido de hidrólise enzimática e fermentação de glicose. Esta foi a primeira vez que o CTBE utilizou a sua Planta Piloto para desenvolver todas as principais etapas desse processo produtivo de forma integrada.
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Além do CTBE, a ANP recolheu amostras de etanol 2G para caracterização das empresas GranBio, Raízen e Beta Renewables (em Crescentino, na Itália), além do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes) pertencente à Petrobras.
Na reunião feita no CTBE, o especialista da ANP, Isaac Vitorino, informou que as análises preliminares mostram que o etanol de celulósico (2G) possui características físico-químicas muito similares ao do combustível atualmente comercializado. “As diferenças encontradas se referem ao teor de impurezas que muda um pouco para a primeira geração e, até mesmo, entre as amostras recebidas de segunda geração”, explica Vitorino.
Jonas Nolasco Junior, gerente de tecnologia do CTBE e um dos coordenadores do projeto, informa que a produção da amostra de etanol 2G para a ANP envolveu inúmeros desafios. “Foi a primeira vez que empregamos a nossa Planta Piloto para desenvolver todas as etapas desse processo que está no início da sua curva de aprendizagem, as primeiras plantas industriais brasileiras de etanol 2G foram implantadas no ano passado somente”, esclarece Nolasco.
A Planta Piloto é uma das diversas instalações de C&T do Laboratório aberta à usuários externos. Para saber mais sobre isso, clique aqui.