Todo o conteúdo do Projeto SUCRE, antes disponível em pages.cnpem/sucre, foi migrado para o site do Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR), em https://lnbr.cnpem.br/pesquisa/desafios-tecnologicos/projeto-sucre/. Considerando que o SUCRE é implementado pelo LNBR – que integra o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) – e com o fim do Projeto se aproximando, o objetivo foi centralizar as informações no site do Laboratório, facilitando o acesso e permitindo longevidade ao conteúdo produzido pelo SUCRE, mesmo após o seu encerramento. A intenção é que os resultados do Projeto continuem sendo utilizados pelas usinas, fornecedores e instituições do setor sucroenergético, assim como a academia e interessados, tanto do Brasil como de outros países.
Tela da página principal do Projeto SUCRE no site do LNBR
Ao longo dos cinco anos de Projeto, foram diversas as iniciativas de divulgação do Projeto, seus avanços, metodologias e resultados. Entre elas estão o disparo de Newsletters a um mailing diverso, criação de materiais de divulgação, como Cartilhas e Issue Papers, realização e participação em eventos, divulgação na imprensa especializada e de grande alcance, em redes sociais e em parceria com instituições do setor sucroenergético, assim como reuniões nas próprias usinas parceiras.
Foram elaboradas cinco Cartilhas para fácil compreensão dos principais resultados das frentes de trabalho do Projeto: Rotas de Recolhimento de Palha de Cana-de-açúcar; Processamento e Queima de Palha de Cana-de-açúcar; Guia de Boas Práticas para Remoção de Palha; Bioeletricidade Sustentável; Cartilha da Bioeletricidade (essa última com informações sobre os tipos de comercialização de energia a partir da biomassa da cana disponíveis no Brasil). Essas publicações estão disponíveis tanto em português como em inglês.
ACESSE AQUI TODAS AS CARTILHAS DO SUCRE
Com objetivo de divulgação internacional, foram elaborados os chamados Issuer Papers. São cinco folhas, frente e verso, que trazem, em inglês, informações ainda mais resumidas do que as Cartilhas, mas com uma linguagem mais técnica. Seguindo a mesma lógica de apresentar os resultados do SUCRE por áreas de atuação, os Issue Papers também estão disponíveis para download no site: https://lnbr.cnpem.br/pesquisa/desafios-tecnologicos/projeto-sucre/disseminacao/issue-papers-projeto-sucre/.
Outro legado do Projeto SUCRE é a PalhaCalc (https://lnbr.cnpem.br/palhacalc-sucre/), uma calculadora online que responde, para fins exploratórios, questões ambientais e de viabilidade econômica do recolhimento de palha. Disponível gratuitamente, a ferramenta de simulação permite respostas como o preço mínimo de venda da eletricidade gerada, a capacidade de geração da usina, assim como as emissões de gases de efeito estufa evitadas a partir da bioeletricidade produzida.
Documentos, como slides de apresentações realizadas em eventos promovidos pelo SUCRE, artigos científicos de livre acesso e relatórios elaborados pela equipe do Projeto estão disponíveis para download, sem necessidade de cadastro prévio, nesta página: https://lnbr.cnpem.br/pesquisa/desafios-tecnologicos/projeto-sucre/downloads/. Foram ao todo 10 eventos realizados pelo Projeto afim de divulgar as metodologias e resultados obtidos e participações da equipe em mais de 40 eventos externos. Houve mais de 200 repercussões na imprensa e a publicação de 27 artigos científicos sobre os resultados do SUCRE.
Sobre o Projeto SUCRE
O Projeto SUCRE (Sugarcane Renewable Electricity) tem como objetivo principal aumentar a produção de eletricidade com baixa emissão de gases de efeito estufa (GEE) na indústria de cana-de-açúcar, por meio da palha disponibilizada durante a colheita da cana-de-açúcar. Para tanto, a equipe trabalhou desde junho de 2015 na identificação e solução dos problemas que impedem as usinas parceiras de gerarem eletricidade de forma plena e sistemática. Foram ao todo cinco anos de projeto, com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, da sigla em inglês para Global Environment Faciliy) de cerca de US$ 7.5 milhões e contrapartida do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) de mais de US$ 3 milhões. No setor privado, o recolhimento e uso da palha para produção de eletricidade alavancou um investimento de cerca de US$ 160 milhões pelas usinas parceiras (grande parte já realizada com a instalação de estações de limpeza a seco, reforma ou compra de caldeiras, turbogeradores, enfardadoras e outros equipamentos). A iniciativa é gerida em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e implementada pelo Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR), que integra o CNPEM.
Sobre o LNBR
O Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR) integra o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização social qualificada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia Inovação e Comunicações (MCTIC). O LNBR emprega a biomassa e a biodiversidade brasileiras para resolver desafios relevantes para o País por meio de soluções biotecnológicas que promovam o desenvolvimento sustentável de biocombustíveis avançados, bioquímicos e biomateriais. O Laboratório possui diversas Instalações Abertas a Usuários, incluindo a Planta Piloto para Desenvolvimento de Processos, estrutura singular no país para escalonamento de tecnologias.
Sobre o CNPEM
O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) é uma organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Localizado em Campinas-SP, gerencia quatro Laboratórios Nacionais – referências mundiais e abertos às comunidades científica e empresarial. O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) está, nesse momento, finalizando a montagem do Sirius, o novo acelerador de elétrons brasileiro; o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) atua na área de biotecnologia com foco na descoberta e desenvolvimento de novos fármacos; o Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR) pesquisa soluções biotecnológicas para o desenvolvimento sustentável de biocombustíveis avançados, bioquímicos e biomateriais, empregando a biomassa e a biodiversidade brasileira; e o Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) realiza pesquisas científicas e desenvolvimentos tecnológicos em busca de soluções baseadas em nanotecnologia.
Os quatro Laboratórios têm, ainda, projetos próprios de pesquisa e participam da agenda transversal de investigação coordenada pelo CNPEM, que articula instalações e competências científicas em torno de temas estratégicos.